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"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better."
por Fernando Lopes, 20 Set 18
Os mais novos não saberão que «fogareiro» era gíria para taxista. Na minha experiência contam-se pelos dedos de uma mão os taxistas educados, com o carro limpo e cortesia bastante para merecerem o qualificação de profissionais. Há-os, mas são tão raros como gambozinos. Como automobilista é melhor nem me pronunciar sobre a delicadeza, urbanidade e respeito pelas regras de trânsito destes senhores. Uma parte substancial pensa que as ruas e avenidas são suas, os outros cidadãos motorizados meros obstáculos postos ali para seu infortúnio. Colocando fora da equação a justeza das reivindicações, que vista no tempo, me parece tão pertinente como a dos escriturários a favor da tinta permanente e contra a máquina de escrever, pergunto-me o que lhes dá o direito de ocupar as ruas que são de todos. Mais ainda, fazê-lo no reino da impunidade como se tivessem usucapião das nossas principais avenidas. Não sou contra que os senhores se manifestem, lutem pelo que acham ser os seus direitos, peçam audiências a ceca e meca. Já ocuparem ruas de modo semi-permanente é um abuso de uma classe para com os seus concidadãos, com o beneplácito das autoridades. Cá por mim apetece-me mandá-los enfiar os táxis e os taxímetros onde o sol não brilha.
por Fernando Lopes, 17 Set 15
Uma parte dos taxistas não pode ser classificada de outro modo que não de energúmenos. Foram bonitas as fotografias de colegas à estalada, grevistas a atirarem ovos aos que não fizeram greve. Tipifica a classe. Ainda há pouco queriam uma tarifa fixa para quem saísse do Aeroporto de Lisboa. Entendemos o porquê. Caros taxistas, tenho dificuldade em aturar a rádio Festival, o cheiro a cebola de alguns, o tema omnipresente da bola ou conversa sobre os políticos. Tenho pouca pachorra para o braço de fora, o rosário no retrovisor, os bancos emporcalhados, os vidros que não descem, o ar condicionado desligado para poupar no gasóleo que EU estou a pagar. Ainda menos para as manobras radicais e manhosas que fazem frequentemente.
Os taxistas portugueses perdem em comparação com a UBER porque os carros são velhos, os percursos nem sempre os mais curtos, os taxistas raramente um exemplo de urbanidade e cortesia. Falta à esmagadora maioria da classe umas aulas de civismo, até de línguas. Num mercado global, a qualidade conta, e a UBER é muito melhor que os táxis vulgares. O vosso argumento das licenças é legítimo, mas meus caros, a maioria de vós foge de passar uma facturinha como o diabo da cruz. Se analisarmos as coisas, temo que a UBER dê mais receitas para o estado, uma vez que todas as viagens geram automaticamente factura. Portanto, até o vosso argumento do preço da licença cai pela base uma vez que a esmagadora maioria das vossas viagens não pagam os respectivos impostos. Chama-se a isso dar com uma mão e tirar com a outra
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A greve foi prova da vossa estupidez, acabaram por fazer enorme publicidade à concorrência. E quem experimentou, dificilmente volta.
Quando passarem factura sem ser a pedido, lavarem os carros, se preocuparem com o conforto do passageiro e não se comportarem como estando na vossa sala de estar, talvez volte a usar táxis. Até lá, vou evitar-vos sempre que possível.
Interessante chegar aqui anos mais tarde aqui e pe...
Achei muito interessante atualmente esta sua posta...
boa tarde , estive neste sitio esta semana e pergu...
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