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Isabel Vaz sabia do que estava a falar, a saúde é um grande negócio. Melhor ainda, com a população envelhecida, será, por paradoxal que pareça, negócio de futuro. Portugal será num tempo não muito distante, um país de gerontes e seus cuidadores. O Continente propõe uma parceria com a Advancecare e promete um plano de saúde sem mensalidade. Só precisas de gastar 50 euros por mês em compras nos hipermercados. Existem questões que me deixam preocupado: quem vela pela privacidade dos meus dados médicos? Quem me garante que a parceria não me induz a comprar certos e determinados medicamentos em certas e determinadas lojas? Ou certo tipo de alimentos? Serei talvez um tipo de natureza suspeitosa, mas parece que o Continente nos quer meter o dedo no cu quando lá fazemos compras e ainda uma segunda vez quando vamos ao médico.

 

P.S. – Para as senhoras teremos sempre o velho «aperta-me as mamas!».

 

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O que o ministro «dá».

por Fernando Lopes, 12 Mar 15

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Os estudos de percepção dizem que a maior parte das pessoas valoriza o que o SNS lhes dá hoje. O resto é propaganda.

 

O estado não «dá» nada; redistribui, proporciona. Esta mania portuguesa de encarar o estado como uma entidade externa, vêmo-la até em ministerial discurso. O estado somos nós, ex, actuais e futuros contribuintes. Através de impostos, taxas sobre tudo e mais alguma coisa, colaboramos para o SNS. Não «damos» um salário ao sr. ministro, pagamos-lhe para administrar a coisa pública o melhor que puder e souber. Mais do que um lapsus linguae a expressão «o estado dá» exprime toda uma mentalidade portuguesa a erradicar se queremos ser um povo com sentido ético e solidário.

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Coisas que Paulo Macedo não pode pagar

por Fernando Lopes, 2 Ago 12

À minha frente pára uma ambulância de transporte de doentes dos Voluntários Portuenses. Dela saem um mulher e uma criança com paralisia cerebral. O bombeiro, homem grisalho, de bigode farfalhudo, puxa o cabelo ao miúdo, dá-lhe marradinhas, beijos. E lembro-me de um velho slogan: "Transporte de criança: 20€ Afectividade: sem preço."

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