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"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better."
por Fernando Lopes, 4 Jan 12
Fonte: http://samuel-cantigueiro.blogspot.com/ |
Este pá, é um post previsível, pá! A malta, pá, já está pelas costuras. Isso, pá, não quer dizer, pá, que não possamos exprimir a nossa opinião, pá! O camarada Otelo, parou num tempo que já não volta, pá, e não é um septuagenário, pá, que faz revoluções. Não esqueço, pá, as FP-25, pá, como também não esqueço que Ramiro Moreira, indultado por Mário Soares, pá, quando pode colocar os chispes em Portugal, pá, foi visitar o querido cónego Melo. A direita quando está no poder, pá, tende a ser revanchista. Sousa Lara, pá, o 2º Conde de Guedes, pá, ex- vice-reitor da Moderna, até livros censurou. E está bom de ver, pá, que Otelo, está tão gágá que até elogia Salazar, pá.
por Fernando Lopes, 1 Nov 11
Queridos irmãos gregos,
Antes de mais quero mostrar-me solidário com as vossas legítimas reivindicações. O vosso exemplo prova que a austeridade como modo de resolver o défice gera mais austeridade e mais défice. São obrigados à austeridade para salvar os bancos. O FMI e o FEEF não estavam interessados na vossa recuperação antes na salvaguarda do sistema financeiro. A Alemanha e a França queriam apenas vender-vos aviões, tanques , fragatas e submarinos e emprestar-vos dinheiro a juros usurários.
Nós por cá estamos na mesma. O nosso governo vai ser obrigado a fazer duas linhas de TGV para os alemães e franceses venderam material circulante e tecnologia. A mão-de-obra, porque é barata, não especializada e temporária é nossa. Uma espécie de chineses da Europa. A decisão do vosso governo de referendar nova "ajuda", coloca-vos entre a espada e a parede. Com o dracma desvalorizado e o vosso mercado exportador e dívidas denominadas em euros, sofrerão de qualquer das formas.
Não sei qual vai ser o vosso ou o nosso caminho. O que não podem consentir é que a gorda e o baixinho vos digam qual o caminho a seguir. Mostram-se determinados a aplicar o plano deles à vossa economia. Como se na Grécia não vivesse um povo, mas ratos de laboratório. Atendendo à similitude de políticas, o vosso futuro será o nosso. Nada posso fazer a não prestar a não ser a minha solidariedade com a vossa luta legítima. É altura de os gatos gordos da Europa pagarem a factura.
Um abraço solidário de muitos e muitos portugueses
por Fernando Lopes, 28 Out 11
Um grande post no spectrum.
por Fernando Lopes, 27 Out 11
José António Saraiva, deves ter medo dos indignados. Obviamente, nas tuas aulas de política, nunca te debruçaste sobre Herbert Marcuse. Mas ainda estás tempo. Porque as revoluções não se fazem através do voto, ordeiro e acarneirado, mas na rua. E é a rua que temes ...
(...) o conceito de violência encobre (...) duas formas muito diferentes: a violência institucionalizada do estado de coisas vigente e a violência da resistência, que, necessariamente, permanece ilegal em face do direito positivo. Falar de uma legalidade da resistência é um sem-sentido. Nenhum sistema social, nem mesmo o mais livre, pode, constitucionalmente, ou de alguma outra maneira, legalizar uma violência dirigida contra este sistema. Cada uma destas duas formas encobre funções opostas. Há uma violência de libertação e uma violência de opressão. Há uma violência de defesa da vida e uma violência de agressão. E ambas estas formas de violência tornaram-se forças históricas e permanecerão forças históricas. (MARCUSE, 1968b, p.56)
por Fernando Lopes, 20 Out 11
Os higienistas querem tudo segundo a sua cartilha. São palhaços de tendência revolucionária. O 15O chateou-os profundamente. Não seriam capazes de mobilizar 100.000 pessoas sem os autocarros, as sardinhadas, os lanches ou os artistas convidados. Eles andam aí, indignados com os indignados, mas cavalgando a onda de mudança. Revolucionários que acham que o máximo da masculinidade é ter estado num piquete de greve. São os gajos do senta! senta!, que fazem tudo by the book como aprenderam no Comité Central ou na Mesa Nacional. Apesar do respeito que me merece a história do PC, o tempo que vivemos já não é o do "centralismo democrático". É do individualismo libertário. Acusam-nos de não votarmos. Eu respondo que isso é jogar segundo as regras do inimigo. Ou lembrando um velho slogan @narca, "O voto é a arma do povo! Se votas ficas des@rmado!". Chegou o tempo não do senta! senta! mas do levanta! levanta!
por Fernando Lopes, 13 Out 11
"Quando se liquidam empregos, baixam salários, se contrata a prazo e se acaba com a velha conquista do movimento operário, no início do século xx, de oito horas de trabalho, oito horas de lazer e oito horas de descanso, era bom que se lembrassem que além do roubo que estão a fazer a quem trabalha também estão a semear uma guerra. E estas, quando começam, não se sabe como acabam."
Nuno Ramos de Almeida em 22 de junho de 2011
por Fernando Lopes, 11 Out 11
por Fernando Lopes, 8 Out 11
por Fernando Lopes, 6 Out 11
Muito se tem escrito nestes últimos tempo sobre a alteração de paradigma económico do mundo em que vivemos. Um capitalismo que mata de inanição os seus trabalhadores não tem futuro. Ou se regenera, redistribui e readapta ou morre. Muitos ainda não compreenderam que esta alteração se deve à tecnologia. Esta existe para servir o homem e não para torná-lo seu escravo. Qualquer observador minimamente atento saberá que a primavera árabe começou no facebook e através de vídeos e SMS. Quando atingimos um grau tão elevado de desenvolvimento, deveríamos trabalhar menos e receber melhor salário. Isto apenas não acontece porque as grandes empresas e a tecnologia estão a servir a ganância de uns poucos e não o bem estar comum.
Estranhamente, ou talvez não, os partidos, fechados nos seus universos de fidelidades, compadrios, lutas intestinas pelo poder e vendettas pessoais não compreenderam que a partir do momento em que a possibilidade de comunicar, filmar, fotografar e partilhar esses conteúdos com o mundo, está no nosso bolso, a possibilidade de criar um novo paradigma está também nas nossas mãos. Os partidos são parte do problema e não parte da solução.
Para um libertário isso gera uma imensa alegria. Por muito que tentem parecer modernaços, os partidos estão obrigados ao confronto entre si, como modo de justificarem a sua existência, a aparente criação de opções que, de facto, o não são. Sabem bem que no fundo são os representantes de um modelo esgotado em que uma imensa maioria não se revê. Tentam acompanhar os tempos, aderindo entusiasticamente a manifestações como o "Occupy Wall Street", "We are the 99%" ou o 15 de outubro. E, no entanto, é chegado o tempo em que a decisão individual cria o colectivo. Sem congressos, comité central, jornalistas subservientes e media controlados. O futuro será o que esse colectivo anónimo, a que alguns ainda gostam de chamar povo, decidir.
por Fernando Lopes, 4 Out 11
"Por questões práticas, defendo que todos os manifestantes devem esconder o seu rosto e usar roupa dificilmente identificável. Isto é uma resposta à invasão que o estado policial faz nas nossas vidas. Esta posição altamente controversa (a que falta discussão pública) deve-se ao facto de estarmos a ser vigiados de perto quando nos manifestamos. Mesmo que consigamos iludir a "vigilância sombra", haverá sempre máquinas fotográficas ou filmagens que eventualmente captarão o nosso rosto."
Adaptação minha, original aqui. Um exemplo neste link. Basta clicar na multidão e no botão à esquerda que permite aproximar quase todos os rostos.
(*) Título corrigido
Interessante chegar aqui anos mais tarde aqui e pe...
Achei muito interessante atualmente esta sua posta...
boa tarde , estive neste sitio esta semana e pergu...
O Pretinho do Japão é citado, como profeta, em Ram...