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Paro para abastecer. À minha frente uma senhora procura na carteira – e vocês sabem como são as malas das mulheres – o respectivo cartão de desconto. Comprar seja o que for transformou-se num acto complexo que requer especialização. Aquela senhora encontrou cartões do Ikea, Pingo Doce, Continente, Cortefiel, antes de chegar ao que lhe proporcionava a redução de preço almejada. Dei comigo a pensar que cá em casa também é um pouco assim, temos cartões para tudo e um par de botas. Sei que se podem conseguir benefícios consideráveis, mas a coisa entre talões, promoções e cartões de fidelização é de tal modo complexa que se me falta o empenho. Fui comprar um blazer e trouxe um cartão, no Continente vi uma maquineta que dá cupões de desconto à sorte, comprar não sei o quê traz apensos cinco euros de desconto numa próxima aquisição. Sei que faz parte do marketing, que o objectivo é fazer o consumidor comparar uma série de tretas que não necessita, fazê-lo voltar sempre à loja habitual, mas um dia com tantos cartões e benefícios cruzados, chegar, comprar, e apenas pagar será só para ETs como eu.

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