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Mandar «fazer fora».

por Fernando Lopes, 29 Jun 17

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Sendo um bota de elástico, tenho aquela concepção antiquada que um filho deveria ser a materialização de um amor. Posso trocar de mulher, mas na minha filha irei sempre ver traços de carácter, jeitos, expressões do rosto, da mãe. É assim a genética. Não sou contra a adopção por homossexuais, bem pelo contrário, é melhor um lar homossexual carinhoso que uma família heterossexual disfuncional. Só que o dinheiro faz coisas estranhas, como esta mania do Cristiano Ronaldo de «mandar fazer filhos fora». Não faz sentido, um filho deve ser amor, não produto de uma transacção comercial. Deve saber de onde vem, não ser filho de mãe ou pai incógnito(a).



Ah mas o Cristiano é gay. Adopte. Ah mas ele tem um grande amor aos seus genes. Não devia, ele mais que ninguém sabe que os atletas são 10% de condição física pré-existente e 90% de trabalho. Se CR7 rebentar com as portas do armário estará a fazer muito mais pelas pessoas LGBT do que com estas atitudes dúbias. Ser atleta e ser gay não é incompatível. É certo que poderia perder muito dinheiro, mas qual é o problema quando já se é rico como Creso? Se o nosso melhor jogador de todos os tempos é homossexual, faz mal em não o assumir, se não é, não entendo o porquê de produzir – e aqui a escolha da palavra não é despicienda – fora, e continuo sem entender como é que um homem de 30 anos que ainda não amou um mulher q.b. para lhe fazer um filho.

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