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Rituais de passagem.

por Fernando Lopes, 6 Mar 15

Nos dias de hoje a escolaridade mínima é de 12 anos. Paradoxalmente, como os pais, avós e bisavós, continuamos a considerar a conclusão do ensino primário um ritual de passagem. Tal apenas se deve a uma questão cultural, a antiga 4ª classe não significa que estamos aptos à vida activa como no tempo dos nossos antepassados. Mas persiste. O pai recebeu de presente uma caneta de tinta permanente (já não corria o risco de borratar), eu, como a maioria da minha geração, um relógio de pulso.

 

Hoje, o símbolo de fim desse ciclo é a oferta de um telemóvel. Não queria, mas também não posso combater o hábito que se enraizou. A pequenota vai receber um télélé que faz mais e melhor que os computadores de há uma dúzia de anos atrás. The times they are A-changin’.

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2 comentários

De Luís Coelho a 07.03.2015 às 00:03

A minha mais nova também recebeu um. Era importante saber o paradeiro dela porque a mudança para o secundário é um salto enorme, ainda maior no ensino público que já na altura sofria de algumas maleitas.
Tarde de mais percebi que ela é que nos controlava, mas correu bem.
Parabéns à pequenota. Que a vida lhe sorria.

De Fernando Lopes a 07.03.2015 às 00:20

Um ritual que é um bocado descabido quando vão ter, na melhor das hipóteses, mais 11 anos de estudos pela frente. Além disso, os miúdos são muito exigentes nestas coisas de tecnologias, tem de ter wi-fi, ecrã de não sei quantas polegadas e mai'não sei quê. Mas é engraçado porque é uma geração com competências completamente diferentes das nossas.


Abraço.

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