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perola_negra.jpg

 

Estou a almoçar e vejo na televisão sem som uma reportagem sobre o mítico «Pérola Negra». Para os que não conhecem o Porto, o local teve, pelo menos, duas vidas. A primeira, no início do dos anos 80, o único sítio do país com shows de sexo ao vivo. Não sendo um habituée assisti a duas ou três performances inenarráveis, como a da senhora que, entre outras maravilhas, enchia balões com o pipi, ou a recriação de uma outra que, literalmente, trazia uma estátua grega à vida. A segunda, já como strip club em várias moças em pouca ou nenhuma roupa, faziam «acrobacias» no varão. Leio na internet, e o actual proprietário propõe-se transformar o sítio numa discoteca normal, mantendo o kitsch da decoração, agora renomeado de vintage. Para mim «Pérola Negra» será sempre sinónimo de bas-fond, por mais que lhe queiram lavar a cara, dar respeitabilidade. Podes tirar a puta da vida, mas não a vida da puta. 

 

 

P.S. - Antes que feministas venham lançar-me maldições por causa do título da posta, cumpre esclarecer que acredito que todos devem ter uma segunda oportunidade. Trata-se tão-somente de constatar que a nossa «estória» é parte indelével das nossas vidas.

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9 comentários

De redonda a 18.01.2017 às 19:47


o que aprendemos nos blogues
Vou tentar trazer para aqui o que descobri no Devaneios a Oriente,
aqui: http://devaneiosaoriente.blogspot.pt/2017/01/fotografia-de-uma-puta.html




Image (https://3.bp.blogspot.com/-dXkHpudg13c/WHg9bKxsanI/AAAAAAAAZ6U/txGYYvn0BhwH0h1rBXtCFFq88zMq7KygACLcB/s1600/3A30E34870DF4E9E8A34B200D2764F95.jpg)

De Fernando Lopes a 18.01.2017 às 20:40

Repara que é uma «Puta Ibérica». Aquilino Ribeiro definiu-se como «anarco-sindicalista de feição ibérica», o que também me assenta como uma luva.
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De Carla a 18.01.2017 às 19:53

Eu só conhecia «podes tirar o macaco da selva, mas não podes tirar a selva do macaco»... Bem vistas as coisas, não é assim tão diferente. ;)


Olá, Fernandinho, pá! :))

De Fernando Lopes a 18.01.2017 às 20:43

É uma adaptação minha, aqui na taberna somos muito criativos. 
Agora que estás apaixonada já não ligas aos velhos, no sentido literal, amigos. E o estranho é que perdoo. 
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De Carla a 20.01.2017 às 14:51

Deves pensar!! Leio-te com prazer todas as vezes que publicas. És dos meus predilectos, 'tá! 
A falta de comentários já vem de longe e nem sei explicar bem porquê -- eu que sempre fui uma comentadora compulsiva. Acho que gastei as palavras algures e agora não tenho que me cheguem.


Ainda bem que me perdoas. :)
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De Fernando Lopes a 20.01.2017 às 15:24

A uma rapariga bonita perdoa-se (quase) tudo. 

De Fernando Lopes a 20.01.2017 às 18:35

Assim escrito, parece um bocado marialva. Sabes bem que não foi esse o meu intento.

De Anónimo a 19.01.2017 às 16:30

Na época do treino para viver com dezenas de gajos durante meses infindos fui lá parar mas não me lembro de nada.
Filipe furriel na reserva

De Fernando Lopes a 19.01.2017 às 18:29

A maior parte dos frequentadores ocasionais já iam tão para lá de Bagdad, que não se lembra de nada. Frequentei o local etilizado mas não com perda de consciência, meu furriel. 

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