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"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better."
por Fernando Lopes, 5 Mar 14
Num tempo de falsos anacronismos, modernamente designados por vintage, em que o novo emita o velho não por saudosismo mas por moda, existem na velha urbe do Porto estabelecimentos que pararam no tempo, e bem. Há nomes, marcas, estranhezas que ficam na rectaguarda da memória e me surgem vivos como nunca.
Há uns meses depois de jantar no Antunes, na Rua do Bonjardim, quis verificar se ainda existia a mercearia fina, especializada em café «O Pretinho do Japão». A avó era cliente regular do estabelecimento, que moía café e o entregava nuns cartuchos de papel pardo com um logótipo que, se bem me lembro, era um adolescente preto encostado a um saco de café.
Apesar de ser já noite não resisti a espreitar: tudo está intocado como há quarenta anos, com uns enormes silos cuja utilidade desconheço, mas adivinho serão usados para armazenar grãos de café das mais distintas proveniências.
E haverá algo mais misterioso neste estabelecimento que o nome? Porquê «Pretinho do Japão»? Que significado oculto, jogos de palavras, desconhecimento geográfico, gerou esta marca que tanta estranheza causava a uma criança e ainda hoje surge como uma peculiaridade?
Fica o mistério, pois há factos que depois de desvendados cessam todo o seu encanto.
P.S. – O Pretinho do Japão era ao que parece um profeta do tempo de Bandarra. Quaisquer informações complementares terão a minha eterna gratidão.
Interessante chegar aqui anos mais tarde aqui e pe...
Achei muito interessante atualmente esta sua posta...
boa tarde , estive neste sitio esta semana e pergu...
O Pretinho do Japão é citado, como profeta, em Ram...