Diário do Purgatório © 2012 - 2014
Powered by SAPO Blogs | Design by Teresa Alves | © CREATIVE COMMONS - 4.0
Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better."
por Fernando Lopes, 8 Mar 15
Canteiro, flores vivas, outras nem por isso, na Avenida de França
Meio-dia. Inicio uma das habituais caminhadas pelo centro da cidade. Pela primeira vez este ano retomo a minha indumentária favorita: pólo, jeans e botas de montanha. A brisa traz cheiro de Primavera, chilrear de passarada, cães com um sorriso de felicidade.
Noto a profusão de flores; num ápice, canteiros desabrocharam, árvores floriram, como que aproveitando estes dias de sol para se exibirem orgulhosamente. Penso que gosto de flores. Por ser um presente efémero ou considerado pouco másculo, aos homens nunca se oferecem flores, mesmo aos que como eu as apreciam. Recebi flores uma ou duas vezes. Na próxima em que for presenteado com esta dádivas da natureza provavelmente estarei morto, incapaz de lhes sentir o cheiro, apreciar a forma das pétalas. É um preconceito pateta, certamente que como eu, muitos homens apreciarão flores. Ofereçam-nas.
Árvore na Praça Carlos Alberto
(Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)
</i>
E já agora, oferece flores, pequena;
porque são um símbolo de afecto, não posse de um sexo.
Beijo.
Interessante chegar aqui anos mais tarde aqui e pe...
Achei muito interessante atualmente esta sua posta...
boa tarde , estive neste sitio esta semana e pergu...
O Pretinho do Japão é citado, como profeta, em Ram...
Já é o 2º homem que eu conheço que gosta que lhe ofereçam flores. Eu gosto muito de flores e, por isso, prefiro vê-las nos jardins ou ofertas em vasos, pois lamento que ao cortá-las precipitemos ainda mais a sua efemeridade.