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O drama de criar uma criança honesta.

por Fernando Lopes, 21 Jan 15

Como uma espécie de taxista de carro cinzento, levo e vou buscar todos os dias a minha filha ao colégio. Dia sim, dia sim, como qualquer pai abnegado. Um destes dias ao entrarmos para o carro o raio da miúda encontra uma nota de 20 euros. E que não quero este dinheiro, o dinheiro não é meu, pode fazer falta a um pobre e renhónhó, renhónhó. O estupor da criança tem 9 anos, exactamente a mesma idade em ocasionalmente surripiava uns trocos à avó para gastar em chocolates e revistas de banda desenhada. Expliquei-lhe que o dinheiro não tem nome, que se perguntasse muitos diriam que era seu, que achado não é roubado. Demorou dois dias e argumentação diversa para colocar a massa na sua carteira da ovelha Choné. Tenho a impressão que não vai fazer carreira política.

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1 comentário

De Ana A. a 22.01.2015 às 13:17

Fernando

Com todo o respeito pela conduta e educação que a M. tem, sem sombra de dúvida, eu não colocaria a palavra "honesta" nesta situação, uma vez que, uma criança que não tenha supridas as suas necessidades básicas, certamente não teria esses "problemas de consciência", ficaria alegremente com o dinheiro e, até quem sabe, o entregaria aos pais para ajudar nas compras da comida...

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