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O drama da escolha.

por Fernando Lopes, 14 Mar 18

As mulheres – OK, vamos especificar correndo o risco de sevícias – a minha mulher, tem uma dificuldade enorme em escolher o que comer. Quanto mais opções tem, mais se baralha, lendo e relendo o menu até os restantes comensais desmaiarem de fome. Vamos quase sempre ao mesmo restaurante ao sábado. A lista é sempre a mesma, excepção feita à meia-dúzia de pratos do dia. Pois a santinha – que nosso senhor a conserve – lê-o na íntegra todas as semanas como se da melhor literatura se tratasse. No fim escolhe sempre a opção que lhe tinha chamado a atenção inicial, não sem antes percorrer cuidadosamente as noventa e nove restantes. Hoje decidimos pedir pizza. Devia ser fácil, certo? Não. Depois de analisar as 1.001 opções existentes, descobriu que era mais barato e prático pedir três médias em vez de uma familiar. Voltou à estaca zero. Depois questionou-nos sobre cada um dos ingredientes. Confirmou os nossos desejos. Depois, reconfirmou-os. Um processo que deveria ser simples, demorou meia-hora. É só a minha mulher que é assim, ou as senhoras são sempre tão complicadas?

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2 comentários

De redonda a 15.03.2018 às 00:10

Portanto, se bem percebi, graças ao estudo e atenção dela, além de permanecerem no restaurante que será um espaço quente, confortável e acolhedor, mais algum tempo, puderam também comer três pizzas em vez de uma, certo?

De Fernando Lopes a 15.03.2018 às 07:27

Verdade. Nesta casa existe sempre uma aturada análise do menu, mesmo quando, como neste caso, foi um pedido para entregar em casa. Eu é que já estava com tonturas, Gábi.

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