Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Na «Badalhoca».

por Fernando Lopes, 31 Jan 16

Porque não tenho outros filhos falta-me a referência. A minha é uma mistura explosiva de personalidades, tendo a sua, coisas em que é como eu e outras que são nitidamente da mãe. Ontem fomos dar uma volta ao fim da tarde para espairecer, uma vez que a gaiata de encontrava sobre stress com o seu primeiro torneio de vólei.

 

Da Avenida de França a Cedofeita são vinte a trinta minutos a pé, faz-se bem de mão dada com uma menina, a ver casas restauradas e cantar os últimos êxitos da pop.

 

- Vamos comer uma sandes à «Badalhoca» da baixa?

- Existe um sítio com esse nome? Que horror.

 

A mãe seria incapaz de entrar num local, afamado que fosse, por se chamar «Badalhoca». Foi o cabo dos trabalhos levá-la à Gusta da «Adega dos Caquinhos» em Guimarães, devido à fama – e proveito – de língua destravada da proprietária. Uma betinha.

 

Consegui que a criança entrasse na tasca e comesse com gosto um panado no pão. Única num estabelecimento repleto de adultos e espírito boémio. Eu, que sou um tipo do povo que se sente à vontade num restaurante chique ou numa tasca sebosa, quero proporcionar experiências alternativas à miúda. Tranquilizei-me porque vejo que tem muita da minha adaptabilidade.

Autoria e outros dados (tags, etc)

4 comentários

De Anónimo a 01.02.2016 às 18:35

Nem sei que te diga, camarada. Uma abraço?!

Filipe coisado e tal....

De Fernando Lopes a 01.02.2016 às 19:07

Abraços são sempre bem-vindos nesta taberna. Venham de lá esses ossos.

De golimix a 03.02.2016 às 08:28

É uma miúda cosmopolita! Isso facilita a vida.

bjnhs, e tinha saudades de te ler Image

De Fernando Lopes a 03.02.2016 às 09:15

Experiências diferentes só a enriquecem, além disso quero que apanhe um pouco do espírito boémio do pai.

Comentar post

Pesquisar

Pesquisar no Blog

Feedback