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Meter os pés pelas mãos.

por Fernando Lopes, 2 Jul 16

É uma arte que domino com mestria. Padecendo de uma forma avançada de incontinência verbal, sentido de humor retorcido, cinismo rijo como carapaça, acontece-me com frequência. Ainda ontem fiz uma piadola que deixou o interlocutor ofendido quando não era esse o meu intento. Depois vou atrás, tentando pôr paninhos quentes, explicando que o meu objectivo era – só – uma graça que eventualmente poderia não ter piada nenhuma. Prima donnas ou serei eu uma besta? Analisando bem, um bocadinho de ambos.

 

 

Nota mental: trabalhar para ser politicamente correcto, menos desbocado e impulsivo. É como pedir a um burro que fale, mas pode ser tentado.

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10 comentários

De Ana A. a 02.07.2016 às 12:04




Por vezes também me acontece, logo a mim, que estou "quase" sempre atenta, para não ser mal interpretada. Até aqui no Purgatório alguma da minha ironia não é detectada... :(
Mas, antes parecer uma "besta", que ser politicamente correcto! Porque do que me é dado conhecer do Fernando, só parecerá uma besta a quem realmente for Primadonna.

De Fernando Lopes a 02.07.2016 às 12:50

Está a ser benevolente, sou muitas vezes uma besta. Politicamente correcto é que nunca.

De Anónimo a 02.07.2016 às 16:23

Deixa de piadar com os homens em calções, Nando!
Filipe de muitas cenas

De Fernando Lopes a 02.07.2016 às 18:25

Quero lá saber dos calções, pá! Por mim até podes andar nu, lido bem com o horror. :)

De Pseudo a 03.07.2016 às 14:16

Fernando, tens que partilhar a piadola connosco :)

De Fernando Lopes a 03.07.2016 às 15:17

Perdoa, mas um tipo minimamente inteligente não repete o mesmo erro duas vezes. :)

De pimentaeouro a 04.07.2016 às 11:40

Pois, cada um nasce com o seu feitio, nada a fazer.

De Fernando Lopes a 04.07.2016 às 12:37

Perco sempre por não saber estar calado.

De redonda a 10.07.2016 às 16:31

Tive um colega/amigo assim - ele fazia-nos rir, sem querermos, de nós próprios, dos outros, até dele - gostava do seu sentido de humor e gosto de pessoas assim.

De Fernando Lopes a 11.07.2016 às 18:52

Devias adorar-me, há poucos mais trapalhões que eu. 

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