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Incontinente afectivo.

por Fernando Lopes, 30 Abr 16

Fui acusado pela minha mulher de ser um incontinente afectivo. O formalismo, a guarda dos afectos, é cena que a mim não me assiste. Da mesma forma que liberto vernáculo a ritmo de samba, também o faço com beijos e abraços entre amigos. Heterossexual desde sempre, acho o mais nauseabundo dos pipis infinitamente mais belo que helénica pilinha. Os amigos e amigas nunca manifestaram desconforto por lhes pregar bejufa ou carinho. Aviso assim machos e fêmeas que comigo convivem: somos amigos, se a expressão física do meu carinho vos for desconfortável nada mais têm que fazer senão alertar-me para o facto. Serei sério, contido e asséptico como desejam, ou pelo menos como a minha mulher desejaria que fosse. 

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13 comentários

De Henedina a 01.05.2016 às 09:07

Se a ama modere-se sobretudo com elas.
Incontinente pode ter um duplo sentido...eu vou-te mudar as fraldas...e essas com que tu me fazes ciúmes só vão ter a parte boa. A cabeça de mulher não é binária como a do homem.
Aprende Fernando que eu não duro sempre! 

De Fernando Lopes a 01.05.2016 às 11:53

Posso até compreender o seu ponto de vista, mas se sempre fui assim, excessivo, porque só agora o reparo? 

De Henedina a 01.05.2016 às 12:37

SPM

De Fernando Lopes a 01.05.2016 às 12:49

A sério? No lo creo.

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