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Dar às pessoas o que elas entendem.

por Fernando Lopes, 2 Mai 17

suspensao.jpg Imagem : Observador.pt

Já por aqui manifestei indiferença em relação à arte de Joana Vasconcelos. Completamente leigo em escultura, a de que gosto tem de me fazer descobrir um outro modo de ver a forma, de me deixar interpretá-la, de estabelecer uma relação quase erótica com aquelas curvas e contra-curvas, linhas. Tem dar espaço à interpretação e imaginação. Fazer-me olhar de um modo diferente do habitual. Joana Vasconcelos limita-se a reproduzir o óbvio em tamanho XXL, talvez por ver mal, talvez por ser ela mesmo um XXL. Do candeeiro de tampões ao sapato de panelas, o seu reino é o do óbvio, nada acrescenta ao meu modo de ver. Certo é que, lambendo as botas do poder, não lhe faltam clientes. Aqui a escultura acima, de seu nome «Suspensão», é um terço gigante. Dizem que iluminado. Não vão faltar peregrinos a aplaudir e abrir as bocas de basbaques. Há que dar às pessoas o que elas entendem. Sem esforço. Pronto a ser digerido e cagado no segundo a seguir.

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12 comentários

De Fernando Lopes a 03.05.2017 às 18:58

Oh pá, é normal que uma noiva tenha o período, estranho é quando as noivas se casam já em idade de o não ter.
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