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Cágado de pernas para ao ar.

por Fernando Lopes, 1 Fev 14

O amor, como a vida, nunca é perfeito. Às vezes, demasiadas vezes, foge aos melhores. Nunca se entende bem o porquê, será o que pomposamente designam por «mistério das relações». Fosses tu desbragado, mulherengo e putanheiro, terias quem sabe, mais sorte neste jogo de resultado imprevisível. Não interessa se se perde, mas o empenho com que se luta. Hoje, desorientado, a ver o mundo ao contrário, como um cágado de pernas para o ar. Amanhã, volta dada, a caminhar lentamente no sentido certo. Homem que é homem, dos duros – e eu sei que és – nunca desiste de amar. Precisa de tempo para dar a volta, e lentamente, recomeçar a caminhar.

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15 comentários

De Fernando Lopes a 01.02.2014 às 00:44

Prometo não falar de amor de gostar e sentir
Portanto não vou rimar com dor um mentir
Joga-se pelo prazer de jogar e até perder
Invadem-se espaços trocam-se beijos sem escolher
Homens temporariamente sós / que cabeças no ar
Não retratos de solidão interior
Não há qualquer tragédia / Mas um vinho a beber
Partidas regressos conquistas a fazer
Tudo anotado numa memória que quer esquecer
Homens sempre sós preferem perder
Homens sempre sós são bolas de ténis no ar
Muito abatidos saltam e acabam por enganar
Homens sempre sós nunca conseguem casar


http://youtu.be/4vUCGoalJoo

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