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Ai, as vertigens.

por Fernando Lopes, 20 Ago 15

6840365-base-jumping-hd-wallpaper.jpg Basicamente, era isto 24 sobre 24

 

Tenho andado calado porque me foi diagnosticado síndroma vertiginoso. Eu achava que as vertigens eram coisas de tias afectadas ou daqueles rapazes que se mandam monte abaixo com uns fatos térmicos e um pequeno pára-quedas nas costas, o base jumping.

 

Involuntariamente tornei-me praticante de modalidade similar mas com menos riscos, o mais que podia era partir uma unha, ou vá lá, na pior da hipóteses, rachar a cabeça. Como já aqui tinha escrito, no primeiro dia foi divertido, no segundo enjoei, no terceiro comecei a ficar preocupado.

 

Fui ao médico, fiz exames ao coração, TAC, análises ao sangue, electrocardiograma, otorrino e saí de lá com um «não sei o que é, o melhor é consultar um especialista em medicina interna». Ora eu julgava que medicina interna tinha a ver com interiores. Nada mais errado, é um médico que faz uma abordagem integrada das patologias, um equivalente ao João Sabichão da medicina.

 

Com uns comprimidos fiquei muito melhor, já consigo caminhar sem me parecer que bebi cinco cervejas de seguida. É uma lição de humildade para este velho macho latino com a mania que as vertigens eram coisa sem importância. O desconforto e incapacidade temporária que me causaram vão fazer com que nunca mais encare tal estado com a sobranceria habitual. Vivendo e aprendendo.

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2 comentários

De O- negativo a 20.08.2015 às 23:08

O que mais nos aproximará Fernando a nível destes "achaques!" Ironizando direi que é um assombro deitarmo-nos "bem" e mal se abre os olhos e se vira a cabeça para nos pormos de pé, nos parece que estamos num carrossel sem travões e a náusea é tão intensa que debilita pois estabelecer a marcha é um caos e consecutivamente tomar algo para que passe uma aventura até conseguir. Também sofro desse "luxo" muitas vezes se exagero no computador devido à postura estática dos músculos recebo uma "aviso soft" de que convêm intervalar. Recorro à dose de Betaserc e Vastarel mas confesso-lhe o quanto adoro estar assim. É uma sensação tão boa, não é? Não incapacita nada, pois não? Nem nos "põe" imediatamente no "lugar" quando o corpo nos diz que afinal quem manda é ele e não nós que por acaso habitamos nesse corpo e o levamos a passear por todo o lado... "É uma lição de humildade!!!" Se é, meu amigo! Se é. Eu atesto que prefiro (venha o diabo e escolha) uma dor forte ou do género porque com as vertigens "activas" sinto-me um trapo. Complemente inválida e resumida à minha insignificância. Quando vêem acompanhadas de vómitos fazem o pleno e é uma "festa!" Mas... Habituamo-nos a tudo e cá vamos andando ou desandando e bola para a frente! Lamento e envio daqui o meu abraço solidário. Só quem passa por elas, se bem que há outras muito mais graves essas também fazem muito estrago nas pessoas. Um bom resto de semana. Tudo de bom. As suas melhoras.

De Fernando Lopes a 20.08.2015 às 23:55

Sou um daqueles parvalhões que nunca dá importância a nada. Aprende-se que mesmo um coisa insignificante como uma vertigem pode ser altamente incapacitante. Bem feita! 


Abraço.

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