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Nos tempos de juventude passeie-me pelos corredores da Faculdade de Letras do Porto, frequentando ocasionalmente o departamento de Filosofia. O curso, se outro mérito não teve, ensinou-me a reflectir e a analisar a realidade. Sou uma espécie de Relvas em bom, «Norteio a minha vida pela simplicidade da procura do conhecimento permanente.».

 

As pessoas que mais amei e amo são do sexo feminino, daí que me sinta sempre tentado à impossível tarefa de descortinar os mistério e idiossincrasias da alma feminina. Um dos ditados mais irreal, mais impregnado de falsidade, é «A mulher e a sardinha querem-se da mais pequenina». Claro está que não tenho nada contra mulheres baixinhas, conheço imensas, algumas que apesar do diminuto tamanho acumulam enorme inteligência e sex appeal.

 

Mas eu gosto de mulher grandona. A minha já vasta experiência diz-me que as mulheres pequeninas são uma espécie de coelho Duracell, energéticas que até cansa, saltitantes inesgotáveis. Têm também um mau-feitio desproporcionalmente grande face ao diminuto tamanho. As mulheres que me ralharam, deram descomposturas, fizeram fugir atemorizado com o rabo entre as pernas, eram todas pequeninas. Talvez por isso as minhas melhores amigas sejam moças para 1,70. Uma delas é doce por natureza, está sempre tudo bem, é na essência um dos rapazes aprisionado num corpo de miúda. A outra é como eu, um pinscher humano. Ladra, ladra, mas não faz nada. Refila para desopliar o fígado, mas é de uma enorme bonomia. Têm ambas uma infinita paciência para com os meus disparates e sentido de humor retorcido.

 

Dir-me-ão que cada caso é um caso, que as generalizações são sempre redutoras. Bem sei. Mas, para os jovens rapazes que me lêem, fica a minha experiência. Na dúvida, optem sempre por uma mulher alta. As probabilidades de serem mais pacientes com os nossos disparates, de tolerarem a nossa adolescência interminável, aumentam exponencialmente.

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2 comentários

De Suricate a 03.09.2015 às 09:39

Não me faz bem ao ego começar o dia com confissões, mas lá vai...apesar de aqui deixar o meu protesto pela associação, tenho a dzer em minha defesa, ou não, que o meu problema já era grande (sendo eu pequena), mas acaba de ficar maior: Eu sou no norte, tripeira nascida e criada com muito orgulho, sou escorpião...e sou pequena de 1,59, 1,60 quando endireito os ombros:))))
Diz quem me conhece que tenho tanto de bom, como de azeda, isto porque quando gosto, GOSTO, quando não gosto, DETESTO. O mesmo se passa com o tão afamado feitio, se estou bem disposta, estou muito bem disposta, mas tenho um pavio pequeno como se percebe pela altura e "portantes" é coisa muito rápida chegar-me a mostarda ao nariz, nesses dias não é bom atrapalharem-me o caminho.
 Resumindo e concluindo homens grandes não me metem impressão nenhuma, precisam de muito mais do que isso para estar à minha altura;)))))) (gaba-te cesta!)

De Fernando Lopes a 03.09.2015 às 10:01

Já que estamos em modo confessional, esta posta tem como inspiração o mau feitio da dona lá de casa, que é 1,60 de energia e mau génio. Na minha busca «à Relvas», originária em observação empírica, cheguei à conclusão que as mulheres pequenas são mais passíveis de mau-feitio. Vale o que vale, mas é uma brincadeira que provoca reacções. Curiosamente muitas senhoras sabem que são de trato difícil, e esse momento de auto-crítica já vale muito. Nunca deixei de ser puto, preciso de ser acarinhado para me sentir seguro, mas tenho plena consciência que sou uma merda de exemplo.


P.S. - Não sou grande, só tenho 1,71. :(

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