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"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better."
por Fernando Lopes, 31 Ago 18
Analisando os elogios despropositados da minha amiga Alexandra num comentário ao post anterior, faço uma reflexão de quão diferentes são os tempos no que diz respeito ao que vulgarmente é conhecido como humildade. Quando era criança, quem tivesse melhores notas que os colegas não dizia nada, para não os embaraçar e para não ser considerado marrão. Hoje, desde o 1º ano que os miúdos são incentivados a gabar-se se o seu resultado supera os dos demais. É para os estimular, tornar mais competitivos, dizem. Quando era jovem, um tipo que se achasse mais inteligente, mais bonito, mais habilidoso que os outros era imediatamente votado ao ostracismo por quem realmente importava. Basta recuar uma década, e, na geração que me precede, gente com 45 ou menos, gabarolice é igual a auto-estima. Na vida pessoal ou no trabalho, muitos desses rapazes e raparigas têm um ego infinito, vangloriam-se de grandes e pequenas coisas. Tal não me é permitido pela minha esmerada e antiquada educação. Ainda preso à ética dos anos 70, mesmo que consiga algo façanhudo, - o que não me recordo tenha acontecido - procuro não fazer ondas. A malta mais nova tem a capacidade de fazer de um cagalhão um poema. Quem quer acreditar neles, vá em frente, para mim uma poia será sempre uma poia, mesmo quando lhe chamam trufa.
Interessante chegar aqui anos mais tarde aqui e pe...
Achei muito interessante atualmente esta sua posta...
boa tarde , estive neste sitio esta semana e pergu...
O Pretinho do Japão é citado, como profeta, em Ram...
As poias convencidas que são trufas também me divertem muito.
Na realidade, acho que tudo o que me rodeia me diverte. Talvez o problema não esteja nem nos cagalhões nem nas poias. Talvez o problema esteja em mim que cresci com demasiados filtros que felizmente a idade vai desconstruindo e aproveito tudo o que é ridículo para me divertir.
Quanto à falta de - humildade de que falas, não sei se será característica geracional. Conheço cinquentões muito cheios de si da mesma forma que privo com miúdos acabados de formar que se acham a ultima bolacha do pacote.
Já eu, pertenço à uma geração de desconfiados que reage sempre de pé atrás a um elogio. É - me inato. Nada a fazer.