Diário do Purgatório © 2012 - 2014
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"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better."
por Fernando Lopes, 17 Dez 13
A forma como um homem põe termo à vida nunca é insignificante. Matar-se é uma afirmação decisiva, a mais decisiva de todas, porque não se limita a cancelar qualquer possibilidade futura, como obriga a recapitular cada gesto e decisão anteriores à luz desse acontecimento.
O suicídio é a expressão máxima da vontade de perdurar. Quando Rothko põe fim ao seu tempo e ao seu corpo testemunha, de forma irrefutável, que teria desejado habitar outro tempo e outro corpo.
Cada suicida resume assim as antinomias entre eternidade e temporalidade, espírito e matéria, necessidade e liberdade. Um homem não põe fim à vida porque o mundo ou os humanos o repugnam mas pela dor que sente ao não poder encarnar num corpo diferente daquele que lhe coube em sorte.
“A luz é mais antiga que o amor” – Ricardo Menéndez Salmón
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Abraço