Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Amargura no Pingo Doce

por Fernando Lopes, 4 Ago 11

[Error: Irreparable invalid markup ('<img [...] t$>') in entry. Owner must fix manually. Raw contents below.]

<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-mH91N1I6tr0/TjpqAddE9vI/AAAAAAAAA-U/NVH78kvu_EA/s1600/pingo+doce.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://1.bp.blogspot.com/-mH91N1I6tr0/TjpqAddE9vI/AAAAAAAAA-U/NVH78kvu_EA/s1600/pingo+doce.jpg" t$="true" /></a></div>Tudo se passa com a normalidade de uma tragédia há muito anunciada. A situação de crise que vivemos faz com que, paradoxo dos paradoxos, os empregados do Pingo Doce tenham de recorrer a <b><a href="http://www.ionline.pt/conteudo/141264-jeronimo-martins-alimenta-e-apoia-1100-funcionarios-2012"><span style="color: orange;">ajuda alimentar</span></a></b>. Independentemente dos devaneios consumistas que alguns destes possam ter tido, ressaltam desta notícia dois factos preocupantes:<br />- A continuação da doutrina da competitividade baseada em baixos salários.<br />- Uma classe dirigente que continua a enriquecer enquanto os pobres ficam cada vez mais pobres.<br /><br />Existe também uma componente paternalista que me choca.<i> ["...o grupo decidiu que uma das áreas fundamentais de apoio será a formação em gestão do orçamento familiar, para garantir que os funcionários aprendem a gerir os seus rendimentos, evitando assim situações de sobreendividamento."]</i><br /><br />Como é que se aprende a gerir ordenados de 500 ou 600 euros? Gere-se a sobrevivência e pouco mais. Este endividamento tem essencialmente duas causas. O desemprego de um dos cônjuges e a aquisição de casa própria. Todos (e digo todos) fomos convidados pelo nosso amigo o Banco, à aquisição de casa própria. Até há dois ou três anos o mercado de arrendamento era inexistente. As rendas eram superiores às prestações que se pagavam ao banco. Muitas vezes a compra não foi a opção mais desejada, mas, sobretudo, a mais económica. E quem negar este facto é mentiroso e demagogo.

Autoria e outros dados (tags, etc)

1 comentário

De MManel a 04.08.2011 às 12:38

Tristemente, deve ter começado a aparecer a ponta do iceberg.
Como já várias vezes referi a algumas pessoas que trabalham comigo - Abade de Neiva, concelho de Barcelos, zona têxtil e rural -
nas cidades não temos galinhas, nem couves ou batatas no quintal.
Assim ou temos euros na carteira ou não comemos e vivemos ao relento.
O que representa um salário de €500,00 numa zona como esta em nada se assemelha ao que vale no Porto ou em Lisboa, onde qualquer renda ultrapassa e bastante os €300,00.
Realmente, estamos todos hipotecados à banca.Mas estarão os bancos estão preparados para reduzir as próprias despesas? Cortar mordomias internas, acabar com luxos e diminuir a massa salarial?
Cá por enquanto tem andado o Zé Pagode direta e indiretamente a suportar esta treta, pois fomos nós que pagamos os salários do BPN, embora na generalidade ganhemos menos - todos sabemos que a banca tem os mais altos salários médios, ou seja, ninguém ganha mal

Na Suíça e em Inglaterra já foram despedidos milhares de trabalhadores.
Provavelmente é melhor começarem a mentalizar-se ...

Bisoux

Comentar:

De
(moderado)
Este blog tem comentários moderados.
(moderado)
Ainda não tem um Blog no SAPO? Crie já um. É grátis.
Comentário
Máximo de 4300 caracteres
captcha

Pesquisar

Pesquisar no Blog

Feedback

subscrever feeds