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"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better."
por Fernando Lopes, 6 Jan 13
Não quero ser um belo cadáver. Um dos comentários mais assustadores que já ouvi em funerais foi: "Parece que está vivo!". Perdoem a este chato escriba mas a última coisa que me preocupa é a aparência depois de morto. Devo ter o fígado em medíocre estado e uns pulmões absolutamente nojentos, pretos como o óleo que o Sr. Modesto tira dos carros quando faz as revisões. Nunca estive na dependência de bebidas alcoólicas, embora em algumas fases da vida estivesse perto de ser o que os ingleses apelidam de "heavy drinker". Porque é que se fuma até ficar enjoado, porquê beber até atingir o esquecimento? Não faço ideia, mas gosto de o fazer. Há nestes vícios algo de dionisíaco e autodestrutivo que me impele. Esquece-se o mundo, os problemas, os falhanços, o cansaço, a puta da vida. É certamente uma forma de alienação, mas sempre fui alienado, sempre tive a sensação que fui colocado neste mundo por engano. Não pedi para nascer, mas já que me deram este fardo, tenciono aproveitar ao máximo o que me pode proporcionar: amor e prazer. Alguns sentirão deleite em correr no ar frio da manhã, eu sou mais do género de estar prazenteiro numa cave bafienta, com música, cerveja à frente, cigarro entre dedos. Perdoem este meu modo de ser e façam-me um favor: fumem um cigarro e bebam um copo comigo, ajudem-me a atravessar esta Via Sacra que é a vida.
Interessante chegar aqui anos mais tarde aqui e pe...
Achei muito interessante atualmente esta sua posta...
boa tarde , estive neste sitio esta semana e pergu...
O Pretinho do Japão é citado, como profeta, em Ram...
Daqui fui directa a repassar Rubaiyat do velho mestre Omar Khayyam...
"Dices que el vino es el mejor bálsamo? Tráeme todo el que haya en el mundo! Son tantas las heridas que punzan mi corazón!...Todo el vino del mundo...y que guarde el corazón todas sus heridas!
Está em castelhano porque é a edição que tenho em casa. Não me atrevo a traduzir a Khayyam e menos uma tradução de uma tradução. A questão é que acho que vale bem a pena parar-se nos seus pensamentos com tudo o que têm de velho até aos dias de hoje, pois não perderam a essencialidade da mensagem em torno a uma ânfora.
Aqui encontrei algo em português (haverá mais...):
http://www.omarkhayyam.kit.net/indexomar.h
Um abraço e "goza del instante fugitivo que es tu vida"