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O mariquinhas e os negociadores

por Fernando Lopes, 29 Jun 12

O título não têm nenhuma conotação homofóbica. Neste caso, mariquinhas, refere-se a um fracote, pau-mandado, otário, sem visão, nascido da incubadora de Ângelo Correia e com uma mãe chamada Relvas, Miguel Relvas, estúpido-liberal, anti-patriota, incompetente e néscio baptizado como Pedro Passos Coelho. Os três países intervencionados nunca tiveram como objectivo unir-se para conseguir maior peso negocial, antes procuraram distanciar-se uns dos outros, como se o vizinho tivesse peçonha. Ao actuarem separados, enfraqueceram, tornando-se vulneráveis à fúria austeritária dos boches.

Mário Monti e Mariano Rajoy deram uma lição de política e negociação ao imberbe PM português. A Alemanha correndo o risco de ser arrastada para o vórtice da dívida soberana, cedeu em toda a linha. Já antes o insuspeito Der Spiegel tinha projectado uma subida do desemprego germânico para 9,3% e uma queda do PIB de 9,2% em caso de desmantelamento do euro. O italiano e espanhol sabem ler a imprensa internacional, antever os sinais e jogar com eles. Ontem conseguiram uma inegável vitória.

Não se trata só de uma questão de dimensão, embora esta não seja negligenciável. Trata-se de negociar. Esperemos que os governos de Grécia, Portugal e Irlanda aprendam esta lição dada por Monti. Itália também é a Espanha.

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