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Cansado dos «fogareiros».

por Fernando Lopes, 20 Set 18

Os mais novos não saberão que «fogareiro» era gíria para taxista. Na minha experiência contam-se pelos dedos de uma mão os taxistas educados, com o carro limpo e cortesia bastante para merecerem o qualificação de profissionais. Há-os, mas são tão raros como gambozinos. Como automobilista é melhor nem me pronunciar sobre a delicadeza, urbanidade e respeito pelas regras de trânsito destes senhores. Uma parte substancial pensa que as ruas e avenidas são suas, os outros cidadãos motorizados meros obstáculos postos ali para seu infortúnio. Colocando fora da equação a justeza das reivindicações, que vista no tempo, me parece tão pertinente como a dos escriturários a favor da tinta permanente e contra a máquina de escrever, pergunto-me o que lhes dá o direito de ocupar as ruas que são de todos. Mais ainda, fazê-lo no reino da impunidade como se tivessem usucapião das nossas principais avenidas. Não sou contra que os senhores se manifestem, lutem pelo que acham ser os seus direitos, peçam audiências a ceca e meca. Já ocuparem ruas de modo semi-permanente é um abuso de uma classe para com os seus concidadãos, com o beneplácito das autoridades. Cá por mim apetece-me mandá-los enfiar os táxis e os taxímetros onde o sol não brilha.

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