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Despertares.

por Fernando Lopes, 28 Nov 12

 

Não, não me refiro ao filme de1990, “Awakenings”, protagonizado por Robert de Niro e Robin Williams, mas a uma das invenções que mais detesto, sempre presente nos momentos mais difíceis da minha vida, o despertador. Sou brutalmente retirado aos braços da ninfa do sono por um telemóvel, mas nem sempre foi assim.

 

Convém confessar que sempre fui um incrível dorminhoco, prazer de que tiro o máximo proveito, com jeito de transgressão, durante as manhãs. Estes aparelhos malévolos nem sempre deram para telefonar. O primeiro despertador de que me recordo, era daqueles antigos, com duas campainhas laterais e um tic-tac constante, que em vez de facilitar o sono, antes me fazia desesperar e sonhar pelo dia em que o atiraria janela fora.

 

O pai, sempre atento a modernices, trouxe de Londres um dos primeiros rádios despertadores que vi, mais ao menos como o da foto acima. Um enorme progresso, acordar não ao som estridente do velho relógio, mas de música da rádio. Ainda era mecânico, e, de minuto a minuto, havia uma quase imperceptível clic quando o mostrador passava do minuto 15 para o 16.

 

Depois vieram os digitais, enormes números a verde ou vermelho e a função BUZZ, um som irritante, capaz de levantar da cama um moribundo.

 

Recentemente foram substituídos pelas dock station que nos carregam os iPhones e iPod e permitem acordar ao som de rock, jazz ou clássica, conforme o gosto do freguês. Têm um design catita, são multi-funções, quase uma mini alta-fidelidade, mas mesmo assim odeio-os! O que gostava mesmo era de seguir o meu ritmo biológico, que, estranhamente, me deveria permitir dormir entre as 4 da manhã e bem para lá do meio-dia.

 

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