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Depois de um almoço de rojões e um branco do Douro, isto é, de barriga cheia e ligeiramente alegre é quando tenho as melhores ideias. Fazia a deslocação entre a mesa e o sofá, após a leitura do jornal dominical, quando me surgiu esta brilhante solução: porque é que não propomos à Eng.ª Merkel (sim, não sei porque é que os merdosos são todos Drs. e Merkel é tratada simplesmente por senhora) uma espécie de cartão Continente para a dívida?

 

A proposta é simples: a dívida é impagável, para 2013 só em juros serão dispendidos 7.2 mil milhões de euros, qualquer coisa como 4,3% do PIB. A solução é fácil e estou certo que perante os forretas dos nossos credores seria um sucesso.

 

Pagávamos os 7.2 mil milhões e eles faziam-nos um desconto como qualquer merceeiro que se preza (e não me digam que ela não parece uma merceeira), dando o crédito de 5 milhões mais uns trocos em cartão. Na próxima vez que fossemos aos mercados já estava lá esse crédito, pedíamos poucochinho e assim iríamos sobrevivendo. Com jeitinho ainda sobravam uns trocos para umas PPPs.

 

Dir-me-ão "que analogia idiota". Pode até ser, mas não foi João Duque, presidente do ISEG, que se saiu com a brilhante imagem do "o filme ou as pipocas"? Tenho fé nesta minha ideia e esperança em revolucionar o mercado mundial da dívida. O céu é o limite, posso até vir a ser nomeado João Duque II.

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