Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]

Vão roubar a vossa mãe!

por Fernando Lopes, 10 Out 12

Ah, que os portugueses vivem acima das suas possibilidades. Ah, é preciso incentivar a poupança. Bem prega Vítor Gaspar e a inteliigentsia que nos governa. Como muitos portugueses tenho meia dúzia de patacos no banco. Que vão contribuir para combater o défice. Além de me roubarem nos impostos, metem a mão na remuneração das minhas poupanças. No mesmo saco fica o pequeno aforro e as operações do capital especulativo. Ainda não se sabe como vão ser taxadas as grandes transacções bolsistas. Os tesos, como eu e você, já sabem com o que contam. Em 2012 a taxa liberatória passa de 21% para 25% para se fixar em 28% em 2013. Em cada 1.000 euros Gaspar abocanha-se a 280. Vou torrar o dinheiro todo. Em putas e tascas, actividades que não passam recibo. nha,nha,nha,nha.

Autoria e outros dados (tags, etc)

Centralismo à moda do Porto

por Fernando Lopes, 10 Out 12

Com a previsível vitória de Luís Filipe Menezes nas próximas eleições autárquicas, volta a ser tema de discussão a possível fusão das cidades de Porto e Gaia. Existe um certo snobismo dos tripeiros, que não conseguimos ocultar. Para a maioria de nós, o outro lado do rio ainda é sinónimo de periferia, caos urbano e fraca qualidade de vida. Assim foi nos idos de 60, 70 e 80 quando adquirir habitação na antiga vila era sinónimo de calvário no trânsito e habitação de menor qualidade. Hoje a realidade é completamente diferente. Tenho consciência que esta proposta traria inúmeras vantagens a ambos os lados. Com uma mole de habitantes triplicada, Porto-Gaia poderia afirmar-se como uma grande urbe ibérica e até Europeia. Existem imensas sinergias a potenciar e ganhos de escala. Até aqui tudo bem, não sou contra nem a favor da fusão, cumprirá aos munícipes decidir.

Mas existe em nós uma secreta ambição, a de nos tornarmos, de facto, a capital do norte. Aproveitar as ligações históricas à Galiza e reforçar as relações e poderio do norte peninsular. Pode fazer sentido económico, mas não estou certo de que não sofreríamos dos mesmos vícios da capital, secando pequenas cidades à nossa volta. O "grande norte" é muito mais interessante para nós que para os habitantes de Braga, Guimarães, Viana, Chaves ou Bragança. Temem, justificadamente, que nos tornemos sobretudo, um consumidor de recursos e não um potenciador de igualdades. Existe forte possibilidade de estarem carregados de razão. Não somos assim tão diferentes dos lisboetas. 

Autoria e outros dados (tags, etc)

Temas:

Pesquisar

Pesquisar no Blog

Feedback

subscrever feeds