Diário do Purgatório

No mesmo dia em a D. Luísa (ver post abaixo) exibia a sua angústia perante plateia seleccionada de notáveis, este país bipolar enchia o Pavilhão Atlântico, com bilhetes a preços entre os 36 e 45 euros, para ver JLo abanar um rabo gigantesco. A moça é gira, mas não canta, a música é tenebrosa, pelo que não vislumbro o que tenha levado 10.000 pessoas ao boteco do genro do Cavaco, excepto, claro, o seu enorme rabo.

Gosto de um rabo bem feitinho. É a primeira parte da anatomia feminina para que os homens olham. Mesmo os que se armam em politicamente correctos e falam nos olhos, mãos e similares. Não sejamos hipócritas, quando nos viramos na rua para apreciar a beldade que passa, estamos a olhar-lhe para o rabo. Aliás, garanto que ninguém consegue ver os olhos nas costas de uma mulher, excepto se se tratar da miúda de O Exorcista, que rodava a cabeça 360º.

E aqui chegamos ao busílis da questão: a JLo tem um rabo demasiado grande. Sei bem que existem os admiradores da fartura, gostam de se perder em excesso de carne. Mas um todo necessita de equilíbrios. Como achava a Samantha Fox sobredotada nas questões peitorais, também não me seduzem os exagerados glúteos da cantora. Os homens têm uma expressão para este tipo de anatomia exagerada. O pudor impede-me de o escrever.