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(imagem do arquivo de Pacheco Pereira)

 

Rio é venerado, em particular pelo grupo designado de sulistas, elitistas e liberais. É um bom exemplo do autarca mão de vaca, espécie rara, mas muito apreciada pelas elites da capital. Como munícipe que paga bons impostos, permitam que pergunte: Como é que este gajo não há-de ter um superávit se não gasta a ponta de um corno, excepção feita às corridas de carrinhos na Avenida da Boavista? Assim imediatamente só me lembro de duas obras de Rio: a reorganização da Rotunda da Boavista (boa) e a destruição da Avenida à mão de Siza e discípulos (má). É o gajo que não faz ondas, com tiques autoritários e que se borra de medo de descer à capital e reivindicar algo para a sua cidade. Tivesse ele a voz trémula e julgá-lo-ia o filho dilecto do de Santa Comba.

Vem esta prosa a propósito do aumento das tarifas de estacionamento para residente de 10 para 207 euros anuais. Todos sabemos a pressão que existe no estacionamento no centro das cidades. O Porto, pela sua estrutura granítica, torna a construção de parques de estacionamento uma tarefa extremamente onerosa e financeiramente inviável excepto com tarifas muita altas. O bom do Rui, preocupado com a reabilitação da baixa, dá mais um belo exemplo do que não se deve fazer. Tornar a vida dos habitantes do centro uma tarefa insuportável, até para estacionar. É que é de residentes que estamos a falar, porra!

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