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O táxi 128

por Fernando Lopes, 6 Jun 12

Todos temos na vida momentos de coincidências e improbabilidades. O meu caso tem um número. 128. A probabilidade de bater duas vezes no mesmo tipo, numa cidade com 250.000 habitantes e outros tantos carros, deve ser tão grande como acertar no euromilhões. E, no entanto, aconteceu-me.

 

Take 1. Um Renault 5 Laureate a cair de velho desce a Rua da Boavista com dois tipos etilizados. Este vosso amigo ao volante. Na postura de táxis que antecede a rotunda como o mesmo nome um carro preto com capota verde sai à papo seco. Abrandões a fundo, mas não consigo evitar rebentar com o guarda lamas. Como estávamos os dois com um grãozito na asa, após uma ligeira discussão, acordamos não chamar a polícia e cada um pagou o seu.

Take 2. Subida de Álvares Cabral para a Praça da República. Apesar da prioridade o táxi que segue à minha frente agarra-se aos travões e não consigo evitar um ligeiro toque e partir um farol. Mea culpa. Saio do carro.

- Fernando!
- Foda-se. Existem prái uns 500 taxistas na cidade do Porto e tinha de lhe bater a si?
- 500 não. 800.

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