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O Homem (Manual de Utilização)

por Fernando Lopes, 18 Jan 12

Muito se reflecte sobre a complexidade das mulheres. São multi-tarefa, mães, amigas, amantes, confidentes. A nossa perplexidade sobre o género feminino é tal que Manuel Jorge Marmelo, escreveu "As mulheres deviam vir com livro de instruções".  Nós os homens somos bem mais simples. Se analisarem friamente o "sexo forte", como os cães, move-se essencialmente por três tipos de estímulos, a saber:

1 - O homem gosta que lhe passem a mão pelo pêlo (impossível com o NAO). O (aparentemente) mais seguro dos homens é um mariquinhas, sempre com medo que não gostem dele. A maioria é infinitamente mais frágil do que as fêmeas. Por isso, passe-lhe a mão pelo pêlo. Diga-lhe quão inteligente, bonito e culto ele é. Mesmo os que sabem que não possuem nenhuma dessas qualidades, fingirão que é verdade. Abanarão a cauda, contentes, disponíveis para anuir a todas as suas ordens sugestões.

2- Um homem precisa de brinquedos e tempo para brincar. Nós nunca crescemos. Às vezes brincamos com carros, com livros, com gadgets. Para manter o seu homem feliz basta valorizar os seus brinquedos e partilhar a sua alegria. É o equivalente ao jogo do "busca" canino. Mostrar-se entusiasmada com aquele telemóvel que ele comprou ontem, proporciona-lhe segurança e afecto. Mesmo que não se interesse por telemóveis, finga por 2 minutos. 99,9% dos homens não se vai aperceber.

3- O homem, tal como o cão, valoriza a ração. Diz o ditado "os homens conquistam-se pelo estômago". Tal não é inteiramente verdade, mas o seu animal homem, como todos, adora paparoca. Ocasionalmente e para o manter satisfeito, troque a ração habitual de douradinhos e puré por um arroz de pato à antiga. Durante semanas vai propagandear aos amigos a sua habilidade culinária. Usar com moderação, sob pena de estar a criar uma raça hiper-nutrida.

Claro que estas dicas não são universais. Tal como nos cães existem várias raças de homem. Desde o pinscher que ladra muito e não faz nada, passando pelo sempre alegre mas glutão labrador, até ao bullldogue inglês, pachorrento, que ressona 80% do tempo. Compete-lhe adaptar as instruções acima às especificidades do seu animal companheiro.

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