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Putas Velhas, Velhas Putas

por Fernando Lopes, 8 Jan 12


A oeste nada de novo. Mais uma rotação do putedo PS-PSD. Catroga, Braga de Macedo, Paulo Teixeira Pinto, Vasco Rocha Vieira, Celeste Cardona. Tudo personalidades com provas dadas, participam no festim como abutres, comendo a carniça e deixando os ossos para o povo português. Se alguém (ainda) tinha dúvidas, este é um momento despudorado, que prova que não existe diferença entre o PSD e o PS. São ambos saqueadores autorizados pela inépcia do povo português. Quem votou PSD e disse que ia ser diferente, faça favor de manifestar arrependimento na caixa de comentários.

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afectos

por Fernando Lopes, 8 Jan 12

Gosto de dar abraços e beijos, saúdo os amigos efusivamente, distribuo palmadas nas costas e apertos de mão vigorosos. Sou um homem de afectos e gosto de os manifestar. Esta minha "afectividade física", é para alguns, estranha. Há pessoas avessas ao contacto por timidez, obsessão, contenção e outras razões que me são desconhecidas.

Hoje, num encontro de amigos, e após as minhas habituais demonstrações de carinho, que aceitam com tolerância, dei comigo a pensar nos porquês deste meu modo.

Por razões profissionais, os meus pais deixaram-me desde tenra idade, aos cuidados dos avós. Os avós - na prática os meus pais - tinham grande dificuldade em demonstrar o seu amor fisicamente. Durante toda a minha infância recebi solenes apertos de mão do avô quando me distinguia nos estudos. A avó, capaz de matar o talhante se ele não lhe desse o melhor bife de lombo para o seu menino, não era pessoa de beijos ou abraços. Manifestava o seu carinho dando-me o seu apoio incondicional em todas as minhas tonterias de infância e adolescência. Passava-me ocasionalmente a mão pelo cabelo, um gesto raro e reservado aos grandes feitos, como a entrada para a faculdade.

Neste ambiente asséptico, desenvolvi  sabe-se lá porque estranhos mecanismos compensatórios, a necessidade física de demonstrar que gosto das pessoas. A verbalização é insuficiente, como se me faltasse amassar os amigos para provar o quanto me são queridos. E interrogo-me sobre o que me leva ao oposto da contenção com que fui criado.

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