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"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better."
por Fernando Lopes, 14 Fev 12
Tenho orgulho em ser ateu de segunda geração. Há 48 anos anos atrás o meu pai tomou a então difícil decisão de não se casar pela igreja e de não baptizar os filhos. Posso imaginar o significado desta atitude em termos de confronto social e familiar. Mesmo pessoas sem nenhuma convicção religiosa cedem ao peso das convenções.
Hoje em dia o estigma permanece e tive de fazer finca pé para não incluir a minha filha nas estatísticas que nos tornam um país de católicos. A seu tempo ela decidirá o caminho, livre e com apoio incondicional do pai, independentemente da opção que tomar. O catolicismo, forte no interior e entre as pessoas mais velhas, tornou-se hoje, nas grandes cidades, pouco mais do que "a religião tradicional". Cumpre-se o baptismo, em alguns casos a comunhão, apenas porque "é hábito".
Conheço pouquíssimos católicos activos e que sigam os preceitos tradicionais. A fé, ou a falta dela, o acreditar na vida para além da morte ou nalguma forma mística que não nos confronte com a vacuidade e inutilidade da nossa existência é terreno pantanoso. Compreendo a esperança na eternidade embora tenha dificuldade em aceitá-la. Vou deixar a minha filha encontrar o seu caminho. Cá estarei, se necessário, para amparar a queda.
Interessante chegar aqui anos mais tarde aqui e pe...
Achei muito interessante atualmente esta sua posta...
boa tarde , estive neste sitio esta semana e pergu...
O Pretinho do Japão é citado, como profeta, em Ram...
Corajoso, meu amigo! Digno de grande admiração.
Bjinho para ti e filha que só pode ser uma garota muito feliz, a ver pelos pais que tem.