Diário do Purgatório © 2012 - 2014
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"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better."
por Fernando Lopes, 22 Jun 11
Durante a revolução francesa George Danton disse "Audácia, mais audácia, sempre mais audácia". Como sabem a meia-dúzia de amigos que acompanham o purgatório, tenho um certo desprezo por personagens consensuais, daqueles que agradam a todos da esquerda à direita. E escrevo sobre um homem dos que inventaram a esquerda, um jacobino, que se sentava à esquerda na Assembleia Nacional, ao tempo da revolução francesa. Desde "pioneiro revolucionário" e "grande patriota" a "corrupto e violento", foi visto como um gigante revolucionário ou como sanguinário e interessado unicamente no poder. Prefiro os homens assim, controversos até na sua morte. Foi guilhotinado e terá dito "a minha única tristeza é que vou antes de Robespierre". Voltou a Paris para combater o reino do terror implantado pelos jacobinos, a limpeza decidida por Robespierre e imposta pelo governo revolucionário de então. Porque é que me lembrei disto? Por causa de certas purgas, disse e não disse, e do que actualmente se passa no BE. Impossível não estabelecer um paralelismo histórico. Quem é quem nesta história cumpre-vos decidir ...
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O Pretinho do Japão é citado, como profeta, em Ram...
Na minha humilde opinião, os consensos só são bons se forem produtivos e verdadeiros e não a ditadura da maioria. Daí o meu interesse pelo anarco-individualismo.
Votei duas vezes no BE e das duas vezes me arrependi. É uma salgalhada política, que nasceu da necessidade de representação parlamentar da "extrema" esquerda. Mas como todos os partidos de esquerda tradicional é demasiado centralizado, e hierarquizado. Nada que tenha a ver comigo. Não ando às ordens de ninguém, nem de nehum comité central, e ser acrítico, ou apoiante de um partido é também ser um bocado acéfalo.
De facto o BE tinha chegado a um tipo de situação em que tinha de se assumir como alternativa de poder, ou pelo menos de cooperação com o poder. Decidiu apostar na rebeldia serôdia do não falamos e isso provou que só serve como partido de protesto.
Já tive uma pequena conversa com o jovem do "país do burro" e embora bom rapaz, tenho dificuldades em me rever nas fidelidades que um partido implica.
Mas isto sou eu que sou meio maluco. Nada de consensos, nada de fidelidades, liberdade individual e livre arbítrio. Primado do indivíduo, sempre!!!
Abraço,
Fernando