Não me foi fácil escolher os meus ódios de estimação. Primeiro porque sempre fui um tipo de paixões assolapadas e ódios irracionais. Em segundo, porque, embora cheio de dúvidas, tenho orgulho nas minhas convicções. Até que me provem que estou errado, acredito e acreditarei em ética, em liberdade e em individualidade.
Os ódios, tal como as paixões, marcam-me o ritmo, e sem uns e outras não sou eu.
Longa vai já esta introdução, pelo que, vamos ao que interessa, porque como tudo na vida, os preliminares em excesso também chateiam.
Ódio nº 1: O Papa (e todos os papas)
Sempre fui profundamente anticlerical. É para mim incompreensível que, alguém ache que deve ser bom, justo e humano, porque um padre no-lo diz, ou porque vamos em busca da recompensa última, que é não morrer, morrendo. A bondade, justiça e humanidade foram-me ensinados desde o berço, sem nenhum padre por perto.
Ora o(s) Papa(s), são os chefes da padralhada. Máxima responsabilidade. Quantos livros queimados, quantos condenados pela inquisição, quantos mouros assassinados em nome da fé, quantas crianças abusadas, quantos ...
O(s) Papa(s) são o símbolo máximo de um certo tipo de poder, sucedâneos de um pescador crente, que desvirtuaram a fé do pobre Pedro em função de interesses (não muito) obscuros.
Além disso, desconfio sempre de homens de saias, honrosa excepção feita aos escoceses.
Ódio nº2: Alberto João Jardim
O tipo não é só um palhaço, é um palhaço perigoso. Á custa de dinheiros alheios e de um povo ingénuo, criou uma tal teia de dependências e clientelismos, que a máfia russa, à beira do gajo, é coisa de meninos. Perpetua-se no poder à custa do medo e da corte por si criadas.
Distribui benesses aos que se vergam e porrada aos que se lhe opõem.
Além disso, é bronco sem ter piada, e bêbado sem classe.
Num inquérito às regiões insulares da UE, a Madeira era a única região da europa em que eram mais os continentais a querer a independência da ilha, do que os próprios ilhéus.
A Madeira seria certamente um lugar melhor para viver sem o Alberto João.
Ódio nº3: O Benfica
Todos os portistas me compreendem. Foi preciso esperar pelo 25 de Abril para o Porto ser (de novo) campeão.
O Benfica sempre foi o clube do regime, de Salazar a Sócrates. São lendários episódios como o "rapto" de Eusébio, ou o prolongamento de Calabote.
O Benfica era o produto de exportação para as colónias, foi com o antigo regime que se glorificou e com a democracia entrou em lento mas inexorável, processo de definhamento, qual tuberculoso em sanatório, com episódicas melhoras.
Além do mais, nasci na Ordem de São Francisco, freguesia da Sé, coração do centro histórico do Porto.
É preciso melhor motivo ?
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