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03:30.

por Fernando Lopes, 11 Set 16

É sábado à noite, 3:30 da manhã. Inebriado pelo álcool, penso encontrar-te. Sentar-nos-íamos numa mesa qualquer de um bar fora de moda, um olho no passado, outro no que ainda nos falta viver. Farias como sempre, bebericando o primeiro gole da minha cerveja, acendendo um cigarro, e com ar de diva, colocá-lo-ias na minha boca, húmido dos teus lábios, eu feliz, como se recebesse um fluído de vida. Falaríamos dos amores passados, do nosso passado que é sempre presente, das pessoas ao mesmo tempo estranhas e íntimas em que nos transformamos. Há muito não partilhamos a mesma cama, e, no entanto, ainda a sinto com o teu calor. Falhamos? Destino? Cair-me-iam pelo rosto lágrimas tão indefiníveis como pequenas gotas de orvalho. Não sei se choro pela alegria do que foi se pela incerteza do que há-de vir.

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9 comentários

De Genny a 12.09.2016 às 01:27

Bom vinho!
Beijos, Fernando 

De Fernando Lopes a 12.09.2016 às 07:27

Estás a chamar-me bebedolas? :)


Beijo.

De Genny a 12.09.2016 às 13:35

Claro que nim Image
Mas eu terei muito gosto em provar-te que também me podes chamar bebedolas.

De Fernando Lopes a 12.09.2016 às 13:55

Olha que não sou fácil de embebedar. Vamos ao "perde pagas"?

De Genny a 12.09.2016 às 14:01

Image ganhavas de certeza! 

Se estiver a comer bem ainda aguento assim uns bons copos de vinho, mas sem comida....ploft!! 

De Anónimo a 12.09.2016 às 11:32

Temos muito que falar e que seja em breve.
Filipe daquelas coisas 

De Fernando Lopes a 12.09.2016 às 12:51

My pleasure.

De Henedina a 12.09.2016 às 12:11

Estranhas em vez de entranhas...apesar de entranhas se aplicar ao texto.
Se não fosse literatura...e de outra pessoa o Fernando estaria f....Fernando ;)

De Fernando Lopes a 12.09.2016 às 12:29

Obrigado, Henedina. Corrigido.

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