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UBER que vos pariu!

por Fernando Lopes, 17 Set 15

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Uma parte dos taxistas não pode ser classificada de outro modo que não de energúmenos. Foram bonitas as fotografias de colegas à estalada, grevistas a atirarem ovos aos que não fizeram greve. Tipifica a classe. Ainda há pouco queriam uma tarifa fixa para quem saísse do Aeroporto de Lisboa. Entendemos o porquê. Caros taxistas, tenho dificuldade em aturar a rádio Festival, o cheiro a cebola de alguns, o tema omnipresente da bola ou conversa sobre os políticos. Tenho pouca pachorra para o braço de fora, o rosário no retrovisor, os bancos emporcalhados,  os vidros que não descem, o ar condicionado desligado para poupar no gasóleo que EU estou a pagar. Ainda menos para as manobras radicais e manhosas que fazem frequentemente.

 

Os taxistas portugueses perdem em comparação com a UBER porque os carros são velhos, os percursos nem sempre os mais curtos, os taxistas raramente um exemplo de urbanidade e cortesia. Falta à esmagadora maioria da classe umas aulas de civismo, até de línguas. Num mercado global, a qualidade conta, e a UBER é muito melhor que os táxis vulgares. O vosso argumento das licenças é legítimo, mas meus caros, a maioria de vós foge de passar uma facturinha como o diabo da cruz. Se analisarmos as coisas, temo que a UBER dê mais receitas para o estado, uma vez que todas as viagens geram automaticamente factura. Portanto, até o vosso argumento do preço da licença cai pela base uma vez que a esmagadora maioria das vossas viagens não pagam os respectivos impostos. Chama-se a isso dar com uma mão e tirar com a outra

.

A greve foi prova da vossa estupidez, acabaram por fazer enorme publicidade à concorrência. E quem experimentou, dificilmente volta.

 

Quando passarem factura sem ser a pedido, lavarem os carros, se preocuparem com o conforto do passageiro e não se comportarem como estando na vossa sala de estar, talvez volte a usar táxis. Até lá, vou evitar-vos sempre que possível.

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1 comentário

De Suricate a 18.09.2015 às 09:49

Sou uma "priveligiada" conheço a classe de muito perto...
Feios, porcos e maus é um título que lhes assenta perfeito, acrescentaria apenas ladrões. Além de os que conheço serem useiros e vezeiros a roubar turistas, assisto diáriamente ao desplante que têm de entrar num determinado local público para aí roubarem: Papel higiénico, toalhetes das mãos e sabonete liquido (e quando não vai com jeito, vai à força...arromba-se a saboneteira!) DIÁRIAMENTE! Mas é claro, como o fazem dentro das casas de banho e aí ainda não há câmaras, não há provas. Os táxis que conheço andam sempre a brilhar, mas não é com os produtos que trazem de casa é com aquilo que roubam. Além disso são porcos: Ir à casa de banho para roubar é fixe, mas se for para fazer chichi dá muito trabalho, é muito mais fácil encostar a pilinha a uma coluna e fazer como os cães, ou nas escadas de acesso aos parques de estacionamento, fica mais perto!
Este governo preocupou-se tanto em dar cabo de tascas e tasquinhas, pequenos restaurantes familiares, o que eu lamento profundamente, mas tenho pena que não tenha tido a mesma ideia de génio para fazer desaparecer esta classe de gente nojenta e mal formada que não merece lidar com público, por não o saber respeitar.

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