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The Canterbury Tales.

por Fernando Lopes, 4 Fev 13

Pega em qualquer ave e mete-a numa gaiola

E usa de todo o teu empenho e todo o teu coração

Para ternamente a nutrires com alimento e bebida

De todas as requintadas iguarias que consigas imaginar

E mantém-na também tão limpa quanto possas

E não possa a sua gaiola de ouro ser mais alegre

Mesmo assim vinte mil vezes preferirá essa ave

Voar numa floresta inclemente e fria

Comer vermes e tais porcarias.

 

Tradução de Fernanda Pinto Rodrigues, "The Canterbury Tales" de Geoffrey Chaucer, para as notas de "Ultramarina" de Malcolm Lowry.

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1 comentário

De alexandra a 05.02.2013 às 01:06

Olá, Fernando:

É precioso o poema. Foi acabar de lê-lo e tornar ao princípio. A sua singeleza lembrou-me outro poema "Txoria txori" de Mikel Laboa, que tem essa imensa delicadeza também. E diz:

Txoria txori

(Mikel Laboa)
Si le hubiera cortado las alas
habría sido mío,
no habría escapado.

Pero así,
No hubiera vuelto a ser nunca más un pájaro.

Y yo...
yo lo que amaba era que fuera pájaro.

Si le hubiera cortado las alas
habría sido mío,
no habría escapado.

Pero así,
No hubiera vuelto a ser nunca mas un pájaro.

Y yo...
yo lo que amaba era que fuera pájaro

Já agora a canção desta letra, já velhote Mikel Laboa.

http://www.youtube.com/watch?v=6O3HTqa7l3A

Foi um músico bem particular.

Um abraço.

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